Bom dia, poetas velhos.
Me deixem na boca
o gosto dos versos
mais fortes que não farei.
Dia vai vir que os saiba
tão bem que vos cite
como quem tê-los
um tanto feito também,
acredite.
Paulo Leminski
O que nos flutua, zen e nirvana, pedra, ar ou água - pó suspenso e areia alguma, talvez esquecida luz no ínfimo átomo da poesia
sábado, 23 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Amor é de lei
Dívida de amor se paga em beijo
Não há perdedor, nada se perde
Não se planta flor num azulejo
Nem se colhe sol se a noite impede
Dúvida de amor é como um vício
Depende da dor, nos escraviza
Inferniza o ser, vira um suplício
Congela o calor, nada se cria
Dádiva de amor nunca se avisa
Simplesmente dá de mão beijada
Chega de repente, vem do nada
E tudo se transforma em alegria
Paulinho da Viola e Sérgio Natureza
Não há perdedor, nada se perde
Não se planta flor num azulejo
Nem se colhe sol se a noite impede
Dúvida de amor é como um vício
Depende da dor, nos escraviza
Inferniza o ser, vira um suplício
Congela o calor, nada se cria
Dádiva de amor nunca se avisa
Simplesmente dá de mão beijada
Chega de repente, vem do nada
E tudo se transforma em alegria
Paulinho da Viola e Sérgio Natureza
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