A ilha ninguém achou
porque todos a sabíamos
Mesmo nos olhos havia
uma clara geografia.
Mesmo nesse fim de mar
qualquer ilha se encontrava,
mesmo sem mar e sem fim
mesmo sem terra e sem mim.
Mesmo sem naus e sem rumos,
mesmo sem vagas e areias,
há sempre um copo de mar
para um homem navegar.
[...]
Jorge de Lima
O que nos flutua, zen e nirvana, pedra, ar ou água - pó suspenso e areia alguma, talvez esquecida luz no ínfimo átomo da poesia
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Ouro Preto
Tu és a vila dos amores
Onde as ruas de prata
Ofuscam o brilho das estrelas.
São douradas tuas igrejas
Que de longe escrevem
As luzes dos lampiões.
Os casais que por ti passeiam
Levam consigo desejos
De serem eternos
E eterno o amor
Que distante se vê chegando
E se enraizando em vossas praças.
Oh aurora que se aproxima
A tecnologia não apagará
Dessa vila a história
Dos seus infindos dias
Mas ratificará em todas as memórias
A importância do seu legado.
Os poetas que daqui surgiram
Escreveram nos pergaminhos da vida
A graça das ilusões
Das paixões
Que em ti foram sacrificadas.
E eu um pobre mortal
Escrevo nestas entrelinhas
O colóquio envaidecido
De conhecer-te de perto.
William Figueiredo
Onde as ruas de prata
Ofuscam o brilho das estrelas.
São douradas tuas igrejas
Que de longe escrevem
As luzes dos lampiões.
Os casais que por ti passeiam
Levam consigo desejos
De serem eternos
E eterno o amor
Que distante se vê chegando
E se enraizando em vossas praças.
Oh aurora que se aproxima
A tecnologia não apagará
Dessa vila a história
Dos seus infindos dias
Mas ratificará em todas as memórias
A importância do seu legado.
Os poetas que daqui surgiram
Escreveram nos pergaminhos da vida
A graça das ilusões
Das paixões
Que em ti foram sacrificadas.
E eu um pobre mortal
Escrevo nestas entrelinhas
O colóquio envaidecido
De conhecer-te de perto.
William Figueiredo
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