quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ouro Preto

Tu és a vila dos amores
Onde as ruas de prata
Ofuscam o brilho das estrelas.
São douradas tuas igrejas
Que de longe escrevem
As luzes dos lampiões.
Os casais que por ti passeiam
Levam consigo desejos
De serem eternos
E eterno o amor
Que distante se vê chegando
E se enraizando em vossas praças.
Oh aurora que se aproxima
A tecnologia não apagará
Dessa vila a história
Dos seus infindos dias
Mas ratificará em todas as memórias
A importância do seu legado.
Os poetas que daqui surgiram
Escreveram nos pergaminhos da vida
A graça das ilusões
Das paixões
Que em ti foram sacrificadas.
E eu um pobre mortal
Escrevo nestas entrelinhas
O colóquio envaidecido
De conhecer-te de perto.

William Figueiredo

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