dirás:
das flores,
para lá das texturas
e do aroma que se exala
das cores,
o colheres
da vida secreta das plantas
e seus aguares imperceptíveis...
dirás:
dos amores,
nos seus lagares de cama
e da sua lama em chuva,
os arfares
de tanta coisa inaudita
para o teu estio do quotidiano...
ou não dirás nada:
nem das flores,
nem dos amores.
Dizê-los
era nomeá-los
...para quê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário