segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dirás

dirás:

das flores,
para lá das texturas
e do aroma que se exala
das cores,
o colheres
da vida secreta das plantas
e seus aguares imperceptíveis...

dirás:

dos amores,
nos seus lagares de cama
e da sua lama em chuva,
os arfares
de tanta coisa inaudita
para o teu estio do quotidiano...

ou não dirás nada:
nem das flores,
nem dos amores.

Dizê-los
era nomeá-los
...para quê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário